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quinta-feira, setembro 07, 2023

 

GOLEIROS DO PASSADO 

(Postagem 1 de 2)

Esta postagem é uma homenagem a alguns goleiros do passado que atuaram em times cariocas. Como não gosto de nenhum esporte, futebol inclusive, nada aqui é opinião minha. Tudo foi obtido da Internet. Entretanto, certas informações são contraditórias, pois uma fonte desmente a outra. Procurei optar sempre que possível pelas informações do site do clube onde o goleiro atuou por mais tempo.

A ordem de apresentação é aleatória, não significando maior ou menor importância de nenhum deles.

 

1) MANGA

Nascido Hailton Corrêa de Arruda, em Recife, a 26 de abril de 1937, é considerado um dos maiores goleiros da história do futebol brasileiro. É o jogador que detém o recorde de participações em jogos da Taça Libertadores da América. Sempre atuou sem luvas. Em sua homenagem, o dia 26 de abril é considerado o Dia do Goleiro.

Começou atuando no Sport de Recife, em 1954, ocasião em que o time venceu o campeonato de juniores sem que Manga sofresse nenhum gol. Sua fase de ouro se deu quando era do plantel do Botafogo do Rio de Janeiro, entre 1959 e 1968.

Em jogos contra o Flamengo, dizia que gastava adiantadamente o prêmio pela vitória, que ele considerava favas contadas. Segundo ele, "o leite das crianças estava garantido".

Jogou 451 vezes pelo Botafogo, sofrendo 397 gols. Defendendo a camisa alvinegra, levantou quatro Campeonatos Cariocas, três Torneios Rio-São Paulo e o Torneio Intercontinental de Paris.

Terminou a carreira pelo Barcelona de Guayaquil, em 1982, aos 45 anos de idade. Atualmente vive no Retiro dos Artistas, com sua esposa Maria Cecília, em meio a problemas de saúde e financeiros.

 

2) ARI

Ari de Oliveira nasceu em Duque de Caxias, em 26 de julho de 1932.

Começou a carreira em 1950, pelo Bonsucesso Futebol Clube, tendo passado para o Flamengo em 1955. Defendeu a camisa do clube em 90 jogos, tendo vencido o Campeonato Carioca daquele ano.

OBS: A foto abaixo consta como sendo ele o goleiro, mas tenho minhas dúvidas.

Em 1958 foi emprestado ao América, que o contratou no ano seguinte e onde viveu o auge de sua carreira, tendo conquistado o Campeonato Carioca de 1960.

Atuou até 1966, quando decidiu se aposentar dos gramados.

Trabalhou até 1977 como funcionário público do INSS, quando faleceu de AVC em dezembro daquele ano.

 

3) BARBOSA

Moacyr Barbosa veio ao mundo em Campinas, a 27 de março de 1921. Embora seja considerado um dos melhores goleiros de sua época, é mais lembrado em virtude da derrota da Seleção Brasileira para o Uruguai, na Copa do Mundo de 1950, na qual foi acusado de falha no segundo gol do time celeste.

Começou como ponta-direita num time de várzea, o Almirante Tamandaré. Um dia o goleiro faltou e Barbosa foi escalado para a posição, contra a sua vontade. Teve boa atuação e acabou tomando gosto pelas traves e de lá nunca mais saiu. Em seguida entrou para o time do Laboratório Paulista de Biologia. Em 1942 passou para o Club Athletico Ypiranga, profissionalizando-se. Em 27 de janeiro de 1945 assinou contrato com o Vasco da Gama, onde atuou até 1955. Na época, o Vasco estava montando o excelente time chamado de Expresso da Vitória (1945 - 1953).

O titular da posição era Gabriel Rodrigues, ficando Barbosa na reserva. Porém Rodrigues ganhou um prêmio de 200 mil cruzeiros na loteria (uma fortuna na época) e abandonou o futebol, abrindo caminho para Barbosa se tornar o titular da posição.

Vestindo a camisa cruz-maltina, venceu seis Campeonatos Cariocas e o Campeonato Sul-Americano de Clubes Campeões, precursor da Libertadores da América.

Pelo Vasco da Gama participou de 431 jogos, com 282 vitórias, 74 empates e 75 derrotas.

Saindo do Vasco em 1955, Barbosa passou pelo Santa Cruz de Recife, depois para o Bonsucesso, retornou ao Vasco e encerrou a carreira pelo Campo Grande, em 8 de julho de 1962.

A Wikipedia registra sua participação em 861 jogos, em vários times, além de 20 pela Seleção Brasileira.

Carregou durante toda a vida o estigma da derrota perante o Uruguai. O cronista Armando Nogueira o considerou a criatura mais injustiçada do futebol brasileiro.

Morreu por complicações de um AVC em 7 de abril de 2000, na cidade de Praia Grande (SP).

 

4) VELUDO

Caetano da Silva Nascimento nasceu no Rio de Janeiro em 7 de agosto de 1930, no bairro da Saúde. Por ter a pele aveludada, ganhou o apelido de Veludo.

Antes de iniciar a carreira de goleiro, trabalhou como estivador. Aos domingos, jogava pelo Harmonia, um time amador da Saúde. Logo pela manhã, era chamado aos gritos de "Caetano.... Caetano...." por uma figura engomadinha, conhecido na área como Armandinho Castanheira e que posteriormente se tornou conhecidíssimo como o juiz de futebol Armando Marques.

Em 1948 entrou para o Fluminense, quando ganhou o título de juvenil daquele ano. Em 1949 passou para o time de aspirantes. Em 1950, quando Castilho foi convocado para a Seleção Brasileira, Veludo ganhou a chance de jogar pelo time de titulares.

Era uma sombra para Castilho, e várias vezes tomou seu lugar em jogos e a torcida gritava seu nome nas arquibancadas. Em virtude do contraste da pele entre Castilho e Veludo, os tricolores diziam que o time possuía a dupla "Café com Leite". Veludo mostrou grande talento e se tornou campeão carioca em 1951. 

Em 1954, reserva de Castilho, foi convocado para a Copa do Mundo, jogando pela Seleção Brasileira nove partidas, sofrendo três gols.

Sua derrocada aconteceu em 18 de dezembro de 1955, quando diante do Flamengo o Fluminense perdeu por 6 x 1. Veludo foi acusado de "vender o jogo", foi multado em 60% dos vencimentos e caiu em desgraça. Alguns o acusaram de ter jogado bêbado.

Sem clima no time, saiu e andou por vários outros clubes, mas tornou-se alcoólatra, tendo encerrado a carreira nos primeiros meses de 1963, pelo Esporte Clube Renascença (MG).

Tornou-se mendigo e após seguidas crises de fígado e pâncreas, além de diabetes, morreu em 26 de outubro de 1970, aos 40 anos, na mais completa miséria e pesando apenas 48 quilos.

 

5) CHAMORRO

Eusebio Chamorro nasceu em Rosário, na Argentina, em 22 de novembro de 1922. Começou a carreira pelo Club Atlético Newell's Old Boys em 1945, passando em 1951 para o Boca Juniors. Nessa época travou boas relações com Fleitas Solich, técnico do Flamengo. Em 1952 atuou pelo Independiente Santa Fé, da Colômbia. Ele e vários jogadores argentinos foram punidos por terem atuado pelo Independiente. Encostado em virtude da punição, sua condição chegou aos ouvidos de Fleitas Solich, que se empenhou em trazê-lo para o Flamengo. Em agosto de 1953, por 250 mil cruzeiros, Chamorro foi contratado para ocupar a posição de suplente de Sinforiano Garcia, o goleiro titular do clube.

Atuou no rubronegro até 1956, participando pela primeira vez em 10/09/1953 contra o XV de Novembro de Jaú e a última em 14/10/1956 contra o Bonsucesso.

Pelo rubronegro, ganhou 11 campeonatos ou torneios, que deixo de relacionar por serem muitos.

Saindo do Flamengo, voltou ao Newell's Old Boys.

Não consta que haja falecido.

Aqui vai minha única contribuição pessoal a esta postagem: a menos que a memória esteja me pregando uma grande peça, lembro de um jogo em que o Chamorro se chocou com um outro jogador e caiu ao chão com a cabeça ensanguentada. A visão daquela cabeça vermelha de sangue ficou marcada na minha memória. Estarei enganado?

 

6) ERNÂNI

Ernâni Ribeiro Guimarães nasceu no Rio de Janeiro em 24 de outubro de 1928.

Revelou-se no Olaria em 1947, passando para o Vasco em 1948, como reserva de Barbosa. Foi campeão sul-americano de clubes em 1948 e carioca em 1949, 1950 e 1953. Voltou ao Olaria e em 1957 foi para o Bangu, onde atuou apenas durante esse ano, tendo entrado em desavença com o presidente Fausto de Almeida. Foi então para o Botafogo, tendo sido campeão carioca em 1961 e 1962 e ganhou o Torneio Rio - São Paulo de 1961, encerrando a carreira em 1963.

Pelo Bangu participou de 37 jogos, com 19 vitórias, 9 empates e 9 derrotas. Sofreu 40 gols.

Morreu em 14 de janeiro de 1985, aos 56 anos de idade.

 

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RESUMO E ESTATÍSTICAS

Certos valores das estatísticas abaixo variam, de acordo com a fonte consultada. Escolhi as que julguei mais confiáveis. Posso ter errado. Há muitas lacunas porque não consegui dados de mesmo teor nas fontes que pesquisei.



-------  FIM  DA  POSTAGEM  --------

 

 

 

 

 

 

quarta-feira, setembro 06, 2023

 

GOLEIROS DO PASSADO 

(Postagem 2 de 2)

Esta postagem é uma continuação daquela de ontem.

 

1) POMPÉIA


José Valentim da Silva nasceu em Itajubá (MG), em 27 de setembro de 1934.

Iniciou a carreira como centroavante num clube da segunda divisão de Itajubá, formado por funcionários da fábrIca de material bélico com sede naquela cidade. Mais tarde, ainda como centroavante, passou para o São Paulo, da mesma cidade. Um dia o goleiro do clube não pode jogar e José o substituiu com brilhantismo, chamando a atenção de todos. Tempos depois, numa partida contra o Bonsucesso do Rio de Janeiro, o juiz da partida, olheiro do clube carioca, se entusiasmou com ele e convidou-o para vir jogar no Bonsucesso, onde assinou contrato em primeiro de abril de 1953, por 3 mil cruzeiros.

No ano seguinte transferiu-se para o América, onde permaneceu por onze anos.

O apelido Pompéia veio da infância, quando gostava de desenhar os personagens Popeye e Olívia Palito. Os seus colegas, com dificuldade de pronunciar Popeye, chamavam-no de Pompéia. O apelido pegou.

Ele trabalhou num circo, onde aprendeu as técnicas de impulsão que o tornaram famoso posteriormente.

Fazia defesas espetaculares e espetaculosas. As más línguas o consideravam presepeiro. Fazia a alegria da torcida quando atuava.

Waldir Amaral apelidou-o de Constellation, um modelo de avião que fazia sucesso na época. Outros apelidos vieram: Ponte Aérea (novidade na época), Caravelle (um modelo de avião, por sinal muito bonito) e Fortaleza Voadora.  

Abaixo, algumas das fantásticas defesas de Pompéia.



Saindo do América, jogou pelo São Cristóvão, o Galícia (de Salvador), o Clube do Porto e o Desportivo Português. Em 1969, num jogo entre esse clube e o Real Madrid, defendeu uma bola difícil, que no rebote foi chutada pelo famoso Di Stefano. A bola pegou na sua cabeça e em consequência perdeu uma vista e teve a outra prejudicada, forçando-o a abandonar o futebol.

Deprimido, sentindo-se só e perdido, voltou-se para a bebida e morreu em 18 de maio de 1996, num quarto de manicômio.

 

2) CASTILHO

Carlos José Castilho nasceu no Rio de Janeiro, em 27 de novembro de 1927.

Antes de entrar para o futebol, foi carvoeiro, padeiro e leiteiro. Foi um dos melhores goleiros do futebol brasileiro e considerado o melhor goleiro tricolor de todos os tempos. Era grande defensor de pênaltis (em 1952, pegou seis deles). Daltônico, dizia ser favorecido por ver como vermelhas as bolas amarelas, mas era prejudicado quando as bolas eram brancas, na época usadas em jogos noturnos.

Conta-se que em 1950 um leiteiro ganhou duas vezes na loteria (uma a de São João e outra a de Natal), e em virtude disso "leiteiro" passou a ser sinônimo de sortudo. Como Castilho tinha muita sorte ao defender bolas incríveis, as pessoas passaram a dizer que ele não era leiteiro, e sim o dono da leiteria. Daí o apelido de Leiteria que lhe deram.

Jogou pelo Fluminense de 1946 a 1965, num total de 698 partidas, tendo sofrido 777 gols e disputado 255 partidas sem sofrer nenhum gol.

Em 1957, tendo contundido o dedo mínimo esquerdo pela quinta vez, o médico do clube disse que ele deveria se afastar durante dois meses dos jogos, para tratamento. Castilho optou então por amputar o dedo e duas semanas depois estava novamente em ação.


Participou de quatro Copas do Mundo: 1950, 1954 e campeão em 1958 e 1962.

Em 2006 o Fluminense inaugurou um busto ao famoso goleiro na entrada da sede social do clube.

Depois de abandonar o gramado foi técnico de vários clubes.

Suicidou-se em 2 de fevereiro de 1987, aos 59 anos, jogando-se de uma janela após visitar a ex-esposa. O motivo do suicídio nunca foi esclarecido.

 

3) GARCIA

Sinforiano Garcia era paraguaio, tendo nascido em Puerto Pinasco, em 22 de agosto de 1924.

Iniciou a carreira como amador em 1939, no Club Olímpia de Assunção. Passou para o Atlético Corrales em 1944 e em seguida para o Cerro Porteño. Em 1949, após dois jogos da seleção paraguaia contra a brasileira, chamou a atenção de dirigentes do Flamengo e naquele mesmo ano foi contratado no rubronegro.

A estreia de Garcia no Flamengo ocorreu num amistoso contra o Arsenal, da Inglaterra, no estádio de São Januário, em 30 de maio de 1949. O Flamengo venceu por 3 x 1.

Em virtude de fratura de clavícula, Garcia não pode disputar o campeonato de 1950. Conquistou o tricampeonato carioca em 1953, 1954 e 1955.

Foi o segundo goleiro estrangeiro no Flamengo, sendo precedido por José Tunel Caballero, em 1937, que disputou apenas 18 partidas.

Defendeu o arco rubronegro por 276 vezes, entre 1949 e 1958. Foi o segundo estrangeiro com maior participação em jogo, perdendo apenas para Modesto Bria, com 369 atuações.


Encerrou a carreira como goleiro do Flamengo em 1958, tendo depois atuado no Canto do Rio e como treinador no Cerro Porteño e no Coritiba Foot-Ball Club.

Faleceu em 29 de maio de 1992.

 

4) UBIRAJARA

Ubirajara Gonçalves Motta nasceu em 4 de setembro de 1936, no Rio de Janeiro.

Começou como ponta-direita no Esporte Clube Simas. Já como goleiro, foi para o Deodoro Futebol Clube, na Vila Militar. Fazia grande sucesso na época.

Por insistência de um amigo, fez um teste no Bangu, em 1951, aos 15 anos de idade, tendo sido sagrado campeão naquele mesmo ano na categoria Infanto Juvenil. Já na categoria Juvenil, sagrou-se campeão carioca nos anos de 1952 e 1953.

Em 1955 passou para a categoria de Aspirantes e no ano seguinte foi para o quadro principal. Em 1957 virou reserva do goleiro Ernâni. No ano seguinte este brigou com a diretoria do clube e Ubirajara tomou seu lugar dali em diante. 

No Bangu atuou em 539 jogos, vencendo 287, empatando 135 e perdendo 117. Sofreu 541 gols.

Atuou no Bangu até 1968, quando se transferiu para o Botafogo, onde ficou até 1971.

De 1972 a 1977 jogou pelo Flamengo, tendo vestido a camisa rubronegra apenas 40 vezes. Ali encerrou sua carreira.

Tornou-se empresário e presidiu a Fundação de Garantia do Atleta Profissional (FUGAP). Morreu em 24 de outubro de 2021, aos 85 anos de idade, de causas naturais.

 

5) CARLOS ALBERTO

Carlos Alberto Martins Cavalheiro nasceu no bairro de Santa Teresa, no Rio de Janeiro, em 25 de janeiro de 1932.

Entrou para o Vasco da Gama na categoria de juvenil em 1948 e atuou no time até 1957. Foi campeão carioca em 1952 e 1956, conquistou a Copa Rio de Janeiro em 1953, o Troféu de Paris em 1957 (na época considerado um Mundial de Clubes)  e o Troféu Teresa Herrera também em 1957. Foi o primeiro goleiro brasileiro a participar de uma olimpíada, em Helsinque, no ano de 1952. Também participou da olimpíada de 1960, em Roma, além dos Jogos Pan-Americanos de 1959, quando recebeu medalha de prata.


Por ser militar da ativa da Aeronáutica, não podia ter contrato profissional nos clubes, jogando sempre como amador.

Logo no início de sua carreira no Vasco aconteceu um episódio curioso: no Tornerio Rio - São Paulo, Barbosa era o goleiro em campo. No intervalo da partida o Vasco o substituiu pelo reserva Ernâni. Porém este se contundiu aos 20 minutos de peleja. Carlos Alberto estava assistindo ao jogo na arquibancada. Os altofalantes do Maracanã o convocaram, a pedido dos dirigentes vascaínos. Carlos Alberto desceu, vestiu a camisa e defendeu o gol até o fim do jogo. Teve bela atuação e garantiu o placar de 2 x 2, já existente quando de sua entrada em campo.

Em 1958, transferido para São Paulo pela Aeronáutica, migrou para a Portuguesa de Desportos, onde jogou de 1958 até 1960.

Foi um dos quatro goleiros convocados por Vicente Feola nos preparativos para a Copa do Mundo de 1958.

Morreu em 29 de junho de 2012, aos 80 anos de idade, no posto de Brigadeiro da Aeronáutica.

 

6) ADALBERTO

Adalberto Leite Martins nasceu em São Paulo em 23 de abril de 1931.

Começou a jogar como goleiro no Esporte Clube Cocotá, da Ilha do Governador, em 1946. Em 1948 entrou para o time de juvenis do Fluminense. Em 1952 tornou-se reserva imediato de Castilho e Veludo. Disputou 62 jogos pelo tricolor, sendo 51 como titular, nas várias categorias. O primeiro jogo foi em 18 de abril de 1950 e o último em 27 de março de 1955.

A foto abaixo é do time de aspirantes do Fluminense, ano de 1953.

Em julho de 1955 foi para o Jabaquara, de Santos. Destacou-se no Torneio Rio - São Paulo de 1957, disputado no primeiro semestre, e em 10 de maio daquele ano passou para o Botafogo, jogando a primeira partida em 14 de julho, quando o alvinegro conquistou o primeiro campeonato pós-Maracanã.

Pela equipe principal do alvinegro disputou 81 partidas. Seu último jogo pelo Botafogo foi em 3 de outubro de 1962. 

Ao perceber que seria difícil continuar a carreira tendo como postulantes Manga, Ernâni e Ari Jório, resolveu se tornar funcionário do clube e virou Auxiliar Técnico do treinador Paraguaio.

Exerceu algumas outras funções ligadas ao desporto, já fora do Botafogo.

Morreu em 6 de abril de 2019, aos 87 anos de idade.


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RESUMO E ESTATÍSTICAS


Certos valores das estatísticas abaixo variam, de acordo com a fonte consultada. Escolhi as que julguei mais confiáveis. Posso ter errado. Há muitas lacunas porque não consegui dados de mesmo teor nas fontes que pesquisei.



-------  FIM  DA  POSTAGEM  --------

 

 

 

 

 

 

sábado, agosto 19, 2023

 

MICROCOMPUTADORES ANTIGOS

Provavelmente todos vocês já usaram microcomputadores. Mas poucos talvez tenham visto ou utilizado os modelos mais antigos. O texto abaixo é extremamente reduzido, para não ocupar muitas linhas nos seus celulares, desestimulando a leitura. Apenas o primeiro computador de cada fabricante consta da postagem. Sorry.

 

1) O PRÉ-REQUISITO

Os micros surgiram a partir do momento em que o circuito integrado e o microprocessador foram inventados, permitindo fabricar CPU´s (Central Processing Unit) bastantes compactas, substituindo as válvulas e os transistores dos primeiros computadores.

O primeiro microprocessador foi o Intel 8080, posteriormente sucedido pelo 8800.

 

2) ALTAIR - O PRIMEIRO MICRO

O primeiro micro foi o ALTAIR, produzido em 1975 pela MITS (Micro Instrumentation Telemetry Systems). Ele era vendido na forma de kit através da revista Popular Electronics e sua aceitação surpreendeu os projetistas. O nome foi escolhido pela filha de um dos projetistas, com base no nome da estrela à qual se dirigia a nave da série Jornada nas Estrelas. A história desse micro é muito interessante, cheia de altos e baixos e engraçada, e pode ser lida em https://pt.wikipedia.org/wiki/Altair_8800.

Abaixo, foto do ALTAIR 8800.



3) TRS-80 - O SEGUNDO MICRO

Em 1977 foi lançado o TRS-80 Modelo I, abreviação dos nomes da fabricante Tandy Corporation e de sua distribuidora Radio Shack, e que usava o microprocessador Z80. O micro possuía um teclado e um monitor e custava na época US$ 600. Em 1979 ele tinha a maior seleção de softwares do mercado.


4) COMMODORE PET

PET é a abreviação de Personal Electronic Transactor e foi o primeiro modelo lançado pela empresa Commodore, em 1977. Não fez sucesso entre o público, sendo mais usado com fins educacionais no Canadá, EUA e Reino Unido, mas foi a base para futuros modelos de sucesso da Commodore, como o VIC-20 e o 64.

Abaixo, o Commodore PET. Notem que ele tem um compartimento para fita cassette.

 

5) APPLE II

Foi lançado em 10 de junho de 1977. Tinha compartimentos para duas fitas cassette de áudio e saída NTSC para um monitor ou para televisão através de um modulador RF. O preço variava de US$ 1,298 para a versão com 16kB de memória a US$ 2,638 para a versão com 48kB de memória.



6) ATARI 400

Lançado em 1979, destinava-se a crianças. Possuía um compartimento para cartucho, uma saída para TV, um gravador de cassette e um drive de disquete externo.

 7) IBM PC

Lançado em 12 de agosto de 1981. Internamente na IBM tinha o código IBM 5150, mas popularizou-se com o nome IBM PC, de Personal Computer. Ele iniciou a temporada de usar componentes fabricados por outras empresas, modelo adotado até hoje por todos os fabricantes de micros. O preço inicial era US$ 1,565.

Tinha placa de vídeo CGA para que se usasse TV como monitor. A memória máxima era 256kB. Usava como dispositivo de armazenamento fitas cassette.

Foi um fracasso para uso doméstico. Porém, usando um clone da planilha eletrônica VisiCalc, sob o nome Lotus 1-2-3, fez enorme sucesso entre os gerentes de empresas que tinham de lidar com cálculos. Muitos compraram o micro com dinheiro do próprio bolso.


8) MACINTOSH

Lançado em 24 de janeiro de 1984, era muito caro: US$ 2,495. Tinha 128kB de memória. A interface era totalmente gráfica, o que não permitia o uso dos programas então disponíveis no mercado, que funcionavam por linha de comando. Eles tiveram de ser adaptados, motivo da pouca disponibilidade de programas para o Macintosh no início.

O nome deriva de McIntosh, um tipo de maçã apreciado por Jef Raskin, que iniciou o projeto do citado computador e criou sua interface gráfica.

 9) COMPAQ DESKPRO 386

Lançado em 9 de setembro de 1986. Foi o primeiro a usar o microprocessador Intel 80386. Custava incríveis US$ 6,499.




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Encerramos por aqui a lista de computadores de mesa. Agora vamos apresentar os primeiros modelos de laptops.

 

1) IBM 5100

Lançado em setembro de 1975. Tinha um teclado, um monitor de 5 polegadas e uma unidade de fita cassette. Era do tamanho de uma valise pequena, pesando em torno de 25 kg e podia ser transportado numa caixa com rodízios, daí o apelido "portátil".

Embora o IBM 5100 pareça grande para os padrões de hoje, em 1975 era uma incrível realização técnica colocar um computador completo, com uma grande quantidade de memória ROM e RAM, monitor e uma unidade de fita numa embalagem tão pequena

 

2) OSBORNE 1

Lançado em 10 de abril de 1981, foi o primeiro computador portátil a fazer sucesso. Custava US$ 1,795. Pesava 12 kg e tinha uma tela de 5 polegadas. Foi o primeiro computador a ser vendido com softwares: editor de textos WordStar, planilha SuperCalc e linguagens CBASIC e MBASIC.

Abaixo uma foto mostrando o computador aberto e fechado sendo transportado.


3) EPSON HX-20

Lançado em 1982, visava vendedores e pesquisadores, não sendo adequado para o uso corporativo. Tinha uma tela LCD, um compartimento para gravador cassette, uma pequena impressora e podia usar um gravador de microcassette embutido na lateral do computador. Era alimentado a bateria e pesava menos de 2 kg.

4) GRID COMPASS

Lançado em 1982, chegou a ser usado no ônibus espacial Discovery, em 1985. Não consegui obter maiores informações sobre o computador.


 5) GAVILAN SC

Lançado em 1983, é considerado o primeiro computador portátil comercializado como laptop. Tinha uma tela, um compartimento para disco flexível e uma impressora podia ser acoplada na traseira. Nas fotos abaixo, ele aberto e fechado.



-----------  FIM  DA  POSTAGEM  -----------

 

 

 

 

 

  CONCURSO SDR DE CINEFILIA Seguem os trailers da segunda rodada do concurso. Ocupem seus lugares e divirtam-se. A sessão vai começar. ...