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segunda-feira, julho 14, 2025

 

PRA NÃO DIZER QUE NÃO FALEI DE LIVROS

Se há algo que aos poucos vai saindo de moda e no futuro talvez só seja achado em locais bem específicos são os livros. As novas gerações não têm paciência para sentar e se concentrar em leitura. E no caso do Brasil, elas não têm vocabulário nem capacidade de entender o que está escrito, fenômeno denominado apropriadamente de “analfabetismo funcional”, farta e alegremente expandido e promovido pelo sistema educacional público e por algumas entidades privadas mercenárias. A atualidade é dominada por figuras e imagens em movimento, tudo bem rápido. Nas propagandas de TV as imagens se sucedem em frações de segundo. Em certas entrevistas de telejornais, o que o entrevistado está falando é interrompido após alguns segundos. Já falou demais.

Esta postagem é um réquiem antecipado para os futuros defuntos, os livros. Verão que na verdade alguns deles aqui mostrados já morreram e se esqueceram de deitar. Mas sobrevivem na minha biblioteca. Na de vocês também deve haver dezenas de futuros defuntos. Que tal homenageá-los citando os nomes dos mais prestigiados nela? De minha parte, farei isso aqui, sem desprestígio para os demais.  

 

1)      LIVROS SOBRE TEMAS ESPECÍFICO

1.1 – Segunda Guerra Mundial

O assunto de que mais gosto, em livros ou filmes, é a Segunda Guerra Mundial. Meu interesse por ele começou no início dos anos 1970, quando apareceu nas bancas uma série de livretos sobre o assunto, intitulada História Ilustrada da Segunda Guerra Mundial, publicada pela Editora Renes. A série era dividida em vários temas, como Campanhas, Líderes, Armas, Batalhas, Tropas, etc. Alguns temas me interessaram mais do que outros, daí haver investido mais em comprar os livretos que tratavam deles.

Abaixo, dentro do retângulo amarelo, a coleção desses livretos que adquiri. Clique e amplie para poder ler os títulos, caso lhe interesse.

O conjunto total de livros que tenho sobre a guerra é muito maior. A foto abaixo, dentro do polígono amarelo, mostra todos eles. Desnecessário dizer que os devorei todos, alguns até mais de uma vez. Mas não me considero expert no assunto, em parte devido às deficiências de memória advindas da idade e em parte à grande extensão e detalhes do tema. Clique e amplie para poder ler os títulos, caso lhe interesse.


1.2 - Astronomia

Abaixo, meu primeiro livro sobre Astronomia, o segundo assunto de que mais gosto. Comprei-o em 1969. Posteriormente adquiri vários outros, hoje num total de 17.


1.3 – Idioma alemão

Em 1962, como presente de quinze anos e a meu pedido, minha tia me deu um curso de alemão do método Linguaphone. Não consegui avançar muito (fui até a lição 13, das 50 do curso) porque embora o método fosse bom para aprender a pronúncia, era muito deficiente em gramática, e eu me ressenti disso.

A solução veio em 1967, quando eu trabalhava em Belém e um engenheiro da firma, doutor Lutfalla, me convidou para almoçar na casa da irmã dele. Olhando a biblioteca ali existente, vi um livro de ensino de alemão que me interessou, pois continha as explicações de gramática que não existiam no Linguaphone. Percebendo isso, o doutor Lutfalla mo deu de presente. O livro deveria estar acompanhado por discos, que não havia na casa. Trouxe-o para o Rio e de posse de um mini-dicionário Alemao-Português da editora Ao Livro Técnico, que eu havia pedido de presente aos 14 anos a um tio meu, aproveitei a fase de desemprego nos anos de 1970 e 1971 para estudar o conteúdo do livro, toda tarde, após voltar da faculdade. Fiz todas as lições, de cabo a rabo, e todos os exercícios, num total de 130, cada um com em média 25 frases a serem completadas ou escritas.

Abaixo, foto do livro, cujo título é Ensino da Língua Alemã para Estrangeiros, em tradução mais ou menos livre.

 

2)      ATLAS e MAPAS

Quer coisa mais démodé atualmente do que atlas e mapas? Street View, Google Maps, Waze, Google Earth e outras modernidades mataram completamente os atlas e mapas. Mas comigo eles ainda estão vivos, como podemos constatar nas fotos abaixo.  

O atlas da esquerda foi trazido pela minha atual esposa, quando passamos a morar juntos.

Abaixo, um atlas magnífico que ganhei de brinde ao comprar a coleção total da Enciclopédia Barsa, em 1982.

 

3)      LIVRETOS DE VIAGEM

Que dizer então daqueles famosos livrinhos de bolso da Berlitz para viajantes, como os mostrados abaixo?

Comprei-os para minhas viagens. Por azar, quando fui à Escandinávia em 1986 a mala onde estavam os quatro livretos sobre os países da região foi extraviada e só a recuperei no fim da viagem. Foi um investimento desperdiçado a compra dos referidos livretos.

Não anexei fotos de mapas porque tenho muitos. Desde pré-adolescente tive contato com mapas e sempre os admirei. Tenho grande facilidade de lidar com eles.

 

4)      DICIONÁRIOS DE IDIOMAS

Outra espécie de pré-defunto. Com o Google Tradutor, o Context Reverse, a IA e demais softwares de tradução, a necessidade de dicionários foi quase a zero. A IA é useira e vezeira em fazer traduções completamente sem sentido.

Tenho um bom estoque de dicionários, alguns de bolso e outros grandes. Abaixo, os de bolso.

Os quatro da linha de cima sofreram o mesmo infortúnio citado no tópico anterior sobre a Escandinávia.

O dicionário de capa azul escuro é de Grego – Inglês e vice-versa.

 

Abaixo, os dicionários de grande porte.



5)      DICIONÁRIOS ESPECIAIS

No caso destes abaixo, um dos momentos mais felizes da minha vida foi quando em 1997 comprei o de etimologia mostrado. Quanto aos de Mitologia Grega, por coincidência o Junito Brandão, uma autoridade no assunto, foi professor de grego de um primo da minha ex-esposa.


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Sendo o que me resta para o momento deixo aqui bem claro que possuo muito mais livros, com nítida predominância para os que tratam de História e Geografia, porém os citados na postagem possuem um significado especial para mim. Outrossim, como sou ferrenho adepto da realidade, a imensa maioria do meu acervo é composta por livros de não-ficção, o que até certo ponto limita as minhas opções de compra. Sim, tenho alguns clássicos e alguns de ficção, mas são poucos. Não, não possuo nenhum sobre religião nem sobre Filosofia.

Gostaria de ouvir a opinião de você sobre seus pré-defuntos.

--------- FIM   DA  POSTAGEM  ---------

 

OBJETOS DECORATIVOS

Antigamente era praxe as casas terem objetos decorativos de vários tipos. Alguns deles serão exibidos aqui. Sua família os tinha em casa?

 

IMAGENS RELIGIOSAS

Eram comuns os quadros do Coração de Jesus e da Santa Ceia.



Nas casas de portugueses era quase mandatório haver na fachada ou no interior da varanda uma imagem de santo em azulejos. Podiam ser Santo Antônio, São José, Nossa Senhora de Fátima e outros. O trecho abaixo foi obtido na Internet:

Referência em pesquisas sobre azulejaria, a arquiteta e urbanista Dora Alcântara conta que essa história nasceu no final do século XV, durante o reinado de Dom Manuel (que estava no trono de Portugal quando o Brasil foi descoberto). Ele se encantou por peças utilizadas para formar mosaicos na Espanha, e as importou. Começavam, então, a girar as engrenagens desse recurso até que, no século XVII, Portugal já fabricava seus próprios exemplares.

“Dora afirma que a utilização dos azulejos com imagens de santos nas residências lusitanas (que, em boa parte, correspondia à parte de cima do comércio da família) começou a ser observada entre 1750 e 1800.

A foto abaixo é de Santo Antônio.

 

PRATOS DECORATIVOS

Havia os que ficavam em cima de móveis, apoiados em suportes, e os que eram dependurados em parede. 



Os de metal podiam ser de ferro, cobre, latão e estanho.

 

CINZEIROS

Peça indispensável nas casas. Havia os metálicos e os de vidro, com previsão para apoio de um ou vários cigarros.


 

PÁSSAROS DE PAREDE

Normalmente usados em varandas.

 

PINGUIM DE GELADEIRA

Caído em desuso há muitos anos e hoje considerado kitsch, o pinguim de geladeira era presença muito comum.

 

ANIMAIS EM GERAL

Dispensa comentários.

 

ANJOS

Havia os para dependurar em paredes e os de colocar em cima de móveis.


 

CAIXA DE MÚSICA

Era um objeto decorativo e funcional, ao mesmo tempo.

 

TIMÃO E ÂNCORA

Quem tinha casa de praia ou morava à beira-mar às vezes dependurava na parede um timão e uma âncora.

E os supersticiosos poderiam dependurar na porta de entrada da casa uma estrela do mar, para espantar inveja e mau olhado.

 

APARELHOS DE METEOROLOGIA

Muito charmosos aqueles conjuntos de barômetro, higrômetro e termômetro. Existiam vários modelos, predominando os de formato vertical para dependurar na parede.



 

VASOS

Havia muitíssimos modelos, tanto isolados quanto em conjuntos.




-----  FIM  DA  POSTAGEM  -----

  CONCURSO SDR DE CINEFILIA Seguem os trailers da segunda rodada do concurso. Ocupem seus lugares e divirtam-se. A sessão vai começar. ...