HERÓIS,
VILÕES OU MASSA DE MANOBRA?
Nesse mundo de meu Deus
há produtos que em relação à saúde do consumidor ora são considerados heróis,
ora vilões e muitas das vezes servem de massa de manobra, em que alguns estudos os
consideram heróis e outros vilões, simultaneamente. E o consumidor fica num
vai-e-vem, sem saber se deve abolir ou não o produto de sua vida.
Para certos produtos o
enquadramento depende da quantidade ou frequência de consumo ou da saúde
pré-existente do consumidor. E, muitas vezes, da marca do fabricante, à qual
está associada a qualidade do produto.
Há muito poucos heróis ou
vilões definitivos. A imensa maioria é simples massa de manobra, em que as
virtudes ou os males do produto dependem da instituição autora do estudo e, por
que não dizer, dos interesses comerciais por trás desses estudos.
A postagem de hoje
relaciona alguns desses produtos.
CIGARRO
Atualmente é um vilão consagrado. Mas nem sempre foi assim. Antigamente dizia-se que “o garoto começa a fumar para provar que já é homem; o adulto deixa de fumar para provar a mesma coisa”.
Um amigo meu dizia que
parar de fumar é fácil, tanto que ele já havia feito isso várias vezes.
E tem a velha piada: “Meu
médico me aconselhou a ficar longe do cigarro. Comprei uma piteira.”
BANHA
DE PORCO
Antigamente era muito usada, inclusive lá em casa. Vinha embalada num papel tipo manteiga, ao qual ficava irritantemente agarrada, tendo de ser raspada.
GORDURA
DE COCO
Quem não se lembra dessa lata? Era figurinha fácil lá em casa.
CAFÉ
Tipicamente massa de manobra. Alguns relatam seus efeitos benéficos, outros ressaltam os maléficos. Ao que parece, depende da quantidade e frequência de consumo e da saúde do consumidor.
Particularmente não
gosto de café puro. Mas o “Jorge, o Ucraniano”, comentarista sumido do SDR, uma
vez me deu uma amostra de café colombiano, se não me engano o Juan Valdez. Ô,
cafezinho bom!!
E em Sarajevo um
relojoeiro, de nome Núria, me serviu o que ele chamava de café bósnio. O pó era colocado dentro de uns copinhos metálicos e
água fervente era jogada em cima e misturada. Depois deixava-se decantar a
mistura e bebia-se, tomando cuidado para não ingerir o pó. Também foi uma
experiência memorável de café puro. Acho que esse tipo de preparação é comum na
Turquia e em outros países.
CHOCOLATE
Outra massa de manobra.
Minha esposa foi chocólatra durante muitos anos. Deixou de sê-lo. Eu jamais caí
de amores por chocolate, mas se houver um dando sopa eu como.
AJI-NO-MOTO
Era figurinha fácil lá em casa. Depois passou a ser grande vilão. Ainda existe, porém ignoro o seu enquadramento atual. Minha esposa costuma usar o Alho e Sal da Arisco.
VINHO
TINTO
Esse é bastante polêmico. Uns elogiam seu conteúdo de resveratrol; outros o criticam por ser bebida alcoólica.
Eu sou abstêmio. Mas
durante visita a uma adega em Vila Nova de Gaia provei vinhos do Porto tinto e
branco. Magníficos. Trouxe uma garrafa de cada e consumi rapidamente. De lá
para cá tenho lutado contra a vontade de comprar esse tipo de vinho.
MARGARINA
Essa e sua irmã gêmea, a manteiga, são massas de manobra. Durante algum tempo a margarina virou sensação, depois foi crucificada. Não sei o enquadramento atual.
ADOÇANTES
Acho que é o produto mais polêmico. Em virtude de suas várias composições, volta e meia uma delas é crucificada no altar da Ciência ou dos interesses comerciais. Há adoçantes de ciclamato de potássio, de stévia, de sucralose, de aspartame, de sacarina, etc. Tal como gangorra, cada um assume a posição de queridinho durante algum tempo, decaindo logo após em favor de outro.
MEL
Parece que seu consumo
é contraindicado para portadores de certas doenças, como o diabetes.
Quando eu era gente, no
café da manhã comia uma fatia de pão de forma lambuzada com mel e com um pedaço
de queijo amarelo em cima. Ô, delícia! Bons tempos aqueles!
GEMA
DE OVO
Outra massa de manobra. Cada hora aparece um artigo condenando ou recomendando o consumo de gema de ovo.
BEBIDAS
ALCOÓLICAS
Deixo de anexar foto
porque são dezenas os tipos desse produto, variando desde teor alcoólico até o
tipo em si de bebida.
São consideradas vilãs
e causadoras de inúmeras tragédias, tanto de cunho pessoal em relação à saúde
de quem a ingere e na sua convivência familiar, quanto envolvendo outras
pessoas, como em acidentes e crimes. Alguns defendem o consumo de certos tipos
de bebida, ressalvada sua moderação.
Sendo produtos
milenares, não se consegue eliminá-los do mercado, por vários motivos.
----- FIM
DA POSTAGEM -----
Este comentário foi removido pelo autor.
ResponderExcluir