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sábado, junho 22, 2024

OS POUCO FAMOSOS (Primeira parte)

São muitos os cantores e cantoras nacionais que fizeram sucesso no passado. Maior ainda é a quantidade dos que nunca fizeram parte do panteão dos famosos. Esta postagem cita alguns deles. Fonte Wikipedia. Alguns dos textos aqui estão muito resumidos em virtude da extensão deles no original. 

Além disso, como costumo fazer, acrescento observações ou comentários meus.

 

WILMA BENTIVEGNA (17/07/1929 – 02/07/2015)


Começou a carreira aos nove anos no programa “Clube do  Papai Noel” e foi a primeira cantora a se apresentar na TV Tupi. Especializou-se em versões de músicas estrangeiras de sucesso na época. “Hino ao Amor” (“Hymne à l’Amour”, sucesso de Edith Piaf), gravada em 1959, tornou-a nacionalmente conhecida. Ganhou alguns prêmios, participou de novelas e do filme “Custa Pouco a Felicidade”, de Geraldo Vietri, em 1952.

Morreu de insuficiência respiratória. Era depressiva e quase não saía de casa.

 

DALVA DE ANDRADE (02/04/1935)


Revelou-se no programa “Pescador de estrelas”, do radialista Arnaldo Amaral. Em 1955 ganhou menção honrosa na categoria “Revelação feminina” do crítico Sylvio Tulio Cardoso. Seu maior sucesso foi “Serenata Suburbana”, de 1960, uma guarânia do compositor pernambucano Capiba.

Afastou-se da carreira artística em meados na década de 1960, em virtude de problemas auditivos.

 

VANJA ORICO (15/11/1931 – 28/01/2015)

Surgiu no cenário artístico cantando “Mulher rendeira” no filme “O Cangaceiro”, de Lima Barreto, 1953, premiado no Festival de Cannes, trazendo a Vanja o reconhecimento internacional e permitindo-lhe apresentações na Europa, África, Caribe e EUA. Gravou discos na França, foi recordista de vendas no Brasil e capa de várias revistas da época.

Participou de vários filmes do Ciclo do Cangaço. Além do citado “O Cangaceiro”, fez papel em “Lampião, o Rei do Cangaço” (1964), “Cangaceiros de Lampião” (1967) e “Jesuíno Brilhante, o cangaceiro” (1972).

Também fez papel em filmes internacionais, como nos italianos “Luci del varietà”, de Fellini, em 1950, e “Yalis, la vergine del roncador”, 1955, e no alemão “Die Windrose”, também de 1955.

A canção que me fez lembrar da Vanja foi “Prenda minha”, tradicional gaúcha, gravada junto com o Trio Nagô, que tocava nas rádios e que eu aprecio muito.

Eu sempre desconfiei do nome Vanja, pois em vários idiomas a letra J tem som de I e então Vanja seria pronunciado como Vânia, diminutivo do nome masculino russo Ivan, o nosso João.

Nos últimos anos Vanja sofria de Mal de Alzheimer, porém morreu de câncer de intestino.

 

JOÃO DIAS (12/10/1927 – 27/11/1996)

Começou a carreira artística em 1948. No ano seguinte foi para a Rádio Bandeirantes. Em 1951 gravou seu primeiro disco pela Odeon. Passou por várias gravadoras, como Copacabana e CBS, porém a maior parte de suas músicas foi lançada pela Odeon. Também trabalhou na TV e rádio Tupi e fez apresentações em várias outras emissoras de televisão. Passou a apresentar um programa na Rádio Nacional aos domingos, em 1953, conquistando grande popularidade. Em 1955 o programa passou para o horário antes ocupado durante vários anos pelo de Francisco Alves, de quem era grande amigo.

Foi o idealizador e responsável pela Lei de Direito Conexo, regulamentada em 1968, que garantiu ao intérprete receber direitos pela execução posterior de suas gravações, o que anteriormente só era garantido aos autores.

Ao todo lançou pela Odeon seis LP’s e um pela Copacabana, além de lançar dois a três discos por ano. Considerado “o herdeiro de Francisco Alves”, também era conhecido como “O Príncipe da Voz”.

No ano em que faleceu dirigia a SOCIMPRO (Sociedade Brasileira de Intérpretes e Produtores Fonográficos).

Ao longo dos 45 anos de carreira gravou cerca de 320 músicas em LP’s, discos de 78rpm e CD’s.

A música de João Dias que me marcou foi o tango “Cantando”.

 

MARIA LÚCIA GODOY (02/09/1924)

Mais conhecida como cantora lírica, é considerada a maior intérprete de Villa Lobos, porém interpretou várias canções populares, de autores como Tom Jobim, Chico Buarque de Holanda, Milton Nascimento, Hekel Tavares e outros.

Especializou-se no canto lírico graças a uma bolsa de estudos na Alemanha, fazendo recitais em vários países. Venceu vários concursos e ficou como solista principal do Madrigal Renascentista, cujo regente era Isaac Karabtchevsky, com quem foi casada.

É considerada uma das maiores cantoras brasileiras de sua geração, aliando exímia técnica vocal a dons de interpretação. Bidu Sayão a considerava sua única sucessora.

Cantou no traslado dos restos mortais de Dom Pedro I para o Brasil, no Mosteiro dos Jerônimos, em Lisboa. Também apresentou-se durante a inauguração de Brasília, convidada pelo presidente Juscelino Kubitschek. No enterro de Glauber Rocha interpretou as “Bachianas Brasileiras número 5”, de Villa Lobos.

Foi condecorada com a Grã-Cruz da Inconfidência e com a Medalha de Honra da UFMG. Recebeu o título de Doutor Honoris Causa da mesma UFMG, em 2016.

Lembrei-me dela através da música “Fiz a cama na varanda”.

 

NÚBIA LAFAYETTE (21/01/1937 – 18/06/2007)

OBS: Confesso ter ficado impressionado com a beleza da Núbia, ao menos durante sua juventude. Não conhecia nenhuma foto dela.

Nascida Idenilde Araújo Alves da Costa, ficou conhecida pelo nome Núbia Lafayette. Originária de Açu, no Rio Grande do Norte, sua família mudou-se para o Rio de Janeiro quando ela estava com três anos de idade. Começou a se apresentar em programas infantis aos oito anos de idade.

No final da década de 1950, com o nome artístico de Nilde Araújo, iniciou sua carreira artística, ao se apresentar no programa “A Voz de Ouro”, da TV Tupi, cantando músicas da época. Trabalhava como vendedora nas Lojas Pernambucanas. Foi crooner da boate Cave do Rio e estreou cantando Dalva de Oliveira.

O nome artístico Núbia Lafayette foi sugestão de Adelino Moreira, em 1960, quando a levou para a gravadora RCA, com apoio de Nelson Gonçalves. Seu primeiro disco foi lançado nesse mesmo ano, com a canção “Devolvi”, de Adelino Moreira, projetando-a como cantora popular e romântica.

Durante toda sua vida participou de apresentações esporádicas e de programas especiais.

Lembrei-me dela através da música Kalu, de Humberto Teixeira e sucesso de Dalva de Oliveira, em 1952.

Morreu de AVC em 2007.

 

------------  FIM  DA  POSTAGEM  ------------

 

 

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